As opções de gestão e os voluntários

Fotografia de Eduardo Oliveira

Hoje foi mais um dia de voluntariado nas propriedades da Montis.

Correu bem avançou-se na melhoria das acessibilidades que permitam um uso posterior e na abertura de mais clareiras que ajudem um eventual fogo a ter um efeito menos intenso em alguns bosquestes de carvalhais e a aumentar o efeito de mosaico na propriedade.

Às vezes fica-nos a sensação de que há uma certa desvalorização do trabalho dos voluntários pelos próprios voluntários.

Parte desta sensação parece decorrer de ideias diferentes sobre o que deverão ser os objectivos de gestão para as propriedades.

Aqui, neste post, temos uma ideia do que se pretende.

No essencial pretendemos apenas dar um empurrão aos processos naturais, com intervenções de baixa intensidade, numa espécie de filigrana de gestão.

Pode parecer que o que se faz é pouco, sobretudo se se pensa que o ideal seria limpar todo o terreno e deixá-lo num brinquinho, mas na verdade não é isso que se pretende.

O que tem sido feito é notável, estamos a dar passos seguros no sentido da apropriação do terrenos pelos sócios, preparando-o para os problemas de possam surgir e esperando que a recuperação natural em curso possa ser um bocadinho mais rápida com a ajuda que lhe é dada pelo trabalho dos voluntários.

Muito obrigado e por muito que pareça que o que se faz em cada dia é uma gota de água, a verdade é que não é bem assim e dia a dia de voluntariado, vamos ver ali um carvalhal maduro dentro de algum tempo, "with a little help from our friends".

Comentários

  1. Desta vez não pude ir, talvez na próxima!
    Partilho convosco a sensação com que se sai de lá - "fizemos tão pouco e há ainda tanto para fazer".
    Espero que o entusiasmo de muitos de nós se mantenha (no terreno, obviamente) :-))
    Vítor

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